Biodiversidade
A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma brasileiro, abrigando uma das maiores biodiversidades do mundo. Além disso, está incluída entre os principais hotspots do planeta, ou seja, faz parte do grupo de áreas geográficas com grande concentração de espécies endêmicas em que a extensão original foi fortemente reduzida, tornando-se áreas de alta prioridade para a conservação de espécies. Atualmente, restam apenas cerca de 8% de sua cobertura original, resultado de séculos de exploração antrópica e crescimento populacional e urbano, resultando na fragmentação dos ecossistemas, perda da biodiversidade e deterioração dos recursos naturais (Franke et al, 2005).
A conservação dos fragmentos remanescentes, bem como a restauração das regiões degradadas, são fundamentais para a manutenção e preservação do bioma e, consequentemente, da qualidade de vida das populações a ele associadas. Portanto, para proteger essa diversidade biológica, uma estratégia amplamente utilizada é a conservação através de unidades de conservação da natureza (Neto et al, 2015), como a Reserva Florestal do Instituto de Biociências (RFIB).
Referências:
Franke, C. R.; da Rocha, P. L. B.; Klein, W.; Gomes, S. L. Mata Atlântica e Biodiversidade. Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA. 2005.
Neto, R. S.; Bento, M. de C.; de Menezes, S. J. M. de C.; Almeida, F. S. Caracterização da Cobertura Florestal de Unidades de Conservação da Mata Atlântica. DOI: https://doi.org/10.1590/2179-8087.058013. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Três Rios, RJ. 2015.
*Texto em construção.